Preso desde março passado, o vereador de
Ilhéus, no sul baiano, Jamil Ocké teve o mandato extinto na Câmara local
na terça-feira, 8 de agosto 2017. O fato ocorreu pelo afastamento por mais de 120
dias do trabalho legislativo, como prevê uma regra do regimento da Casa.
Segundo a TV Santa Cruz, a extinção do cargo foi determinada pela
assessoria jurídica da Câmara. Ainda cabe recurso.
Com a saída de Ocké, foto abaixo, a
vaga vai para o vereador Luiz Carlos Escuta, também do PP. Escuta já
tinha assumido o mandato após a prisão, entrando agora na condição de
titular. Jamil Ocké foi preso durante a Operação Citrus desencadeada
pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Segundo a ação, Ocké operava
um esquema que superfaturou mais de R$ 20 milhões da prefeitura da
cidade, quando era secretário de desenvolvimento social, desde 2009. No
ano passado, Jamil foi eleito como vereador mais votado na cidade. Ele
segue no presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, onde também estão
Kácio Clay Silva Brandão, assessor de Ocké; e o empresário Enoch Andrade
Silva, também acusados de envolvimento nas fraudes. Do Políticos do Sul da Bahia.
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