sexta-feira, 11 de agosto de 2017

EXAME DUROU TRÊS MINUTOS E SEM COLÍRIOS



No dia 03 de agosto 2017, Antônio França dos Santos procurou o Centro de Especialidades da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Paulo Afonso, para consulta com oftalmologista, pois vem passando por problemas e precisa de orientação médica. Chegando ao local de atendimento às 7 da manhã, Antônio foi atendido às 10h30. “Eu achava que minha consulta duraria o dia inteiro, afinal estamos num centro de especialidades, e são muitos os procedimentos, porém, minha consulta durou 3 minutos”, conta o paciente. Ele ainda acrescenta que com mais “três ou quatro pacientes” e que não teve a devida privacidade. "Foi algo agoniado, muito rápido o médico simplesmente colocou uma lanterna no meu olho e mandou eu olhar para a parede e aí já prescreveu a minha lente corretora, os meus óculos.” 

Esse procedimento é o correto? Pergunta o paciente:  “Eu estranhei porque eu sempre fiz exames de vista e acontecem de outra forma: você passa por uma máquina onde se coloca aquelas letras para ver o grau, tem a questão do colírio para a dilatação da pupila e nada disso aconteceu.” 

Como Antônio está na cidade de uma das melhores medicinas da região, segundo o prefeito Luiz de Deus (PSD), teve a explicação que a primeira máquina pela qual ele passou já dava uma avaliação precisa para a lente corretora. Depois disso foi uma via crucis entre secretarias para conseguir algo melhor, quando ficou sabendo que a meta da secretaria é atender até 100 pessoas pela manhã e 100 pela tarde, ainda que, como bem explica o paciente, de qualquer jeito ou com mágica. 

Depois de ouvir outras ‘vítimas’, Antônio desiste: “Uma conhecida minha disse que a situação lá é séria, ela fez a consulta e lhe passaram um óculos que custou R$ 800,00 e não está servindo, fui à ótica e lá o pessoal me disse a mesma coisa, que está havendo muita reclamação, então eu resolvi não fazer.

Segundo Antônio, depois de falar diretamente com seis pessoas com poder para resolver a situação, do alto escalão da prefeitura municipal, só restou mesmo à imprensa: “Por isso vim conversar com vocês, na intenção de que o poder público resolva essa situação, porque são as pessoas menos favorecidas que não podem pagar consultas de R$ 200, R$ 300 como foi o meu caso agora, procura o poder público que tem a obrigação de prestar um bom serviço, por isso nós pagamos, e estou aqui fazendo uma crítica preventiva.” Com redação do  site Ozildo Alves

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