No dia 03 de agosto 2017, Antônio França dos
Santos procurou o Centro de Especialidades da Secretaria de Saúde da Prefeitura
de Paulo Afonso, para consulta com oftalmologista, pois vem passando por
problemas e precisa de orientação médica. Chegando ao local de atendimento às 7
da manhã, Antônio foi atendido às 10h30. “Eu achava que minha consulta duraria
o dia inteiro, afinal estamos num centro de especialidades, e são muitos os
procedimentos, porém, minha consulta durou 3 minutos”, conta o paciente. Ele ainda acrescenta que com mais “três ou quatro
pacientes” e que não teve a devida privacidade. "Foi algo
agoniado, muito rápido o médico simplesmente colocou uma lanterna no meu olho e
mandou eu olhar para a parede e aí já prescreveu a minha lente corretora, os
meus óculos.”
Esse procedimento é o correto? Pergunta o
paciente: “Eu estranhei porque
eu sempre fiz exames de vista e acontecem de outra forma: você passa por uma
máquina onde se coloca aquelas letras para ver o grau, tem a questão do colírio
para a dilatação da pupila e nada disso aconteceu.”
Como Antônio está na cidade de uma das melhores
medicinas da região, segundo o prefeito Luiz de Deus (PSD), teve a explicação
que a primeira máquina pela qual ele passou já dava uma avaliação precisa para
a lente corretora. Depois disso foi uma via crucis entre secretarias
para conseguir algo melhor, quando ficou sabendo que a meta da secretaria é
atender até 100 pessoas pela manhã e 100 pela tarde, ainda que, como bem
explica o paciente, de qualquer jeito ou com mágica.
Depois de ouvir outras ‘vítimas’, Antônio
desiste: “Uma conhecida minha disse que a situação lá é séria, ela fez
a consulta e lhe passaram um óculos que custou R$ 800,00 e não está servindo, fui
à ótica e lá o pessoal me disse a mesma coisa, que está havendo muita
reclamação, então eu resolvi não fazer.
Segundo Antônio, depois de falar diretamente com seis pessoas com poder para
resolver a situação, do alto escalão da prefeitura municipal, só restou mesmo à
imprensa: “Por isso vim conversar com vocês, na intenção de que o poder público
resolva essa situação, porque são as pessoas menos favorecidas que não podem
pagar consultas de R$ 200, R$ 300 como foi o meu caso agora, procura o poder
público que tem a obrigação de prestar um bom serviço, por isso nós pagamos, e
estou aqui fazendo uma crítica preventiva.” Com redação do site Ozildo Alves
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