Enquanto a situação trabalha a todo vapor para vencer a
reeleição, a oposição segue bate cabeça e ainda não sabe como é com quem vão
enfrentar e derrotar o império Maia. Lamentamos dizer, mas a oposição está “acovardada” e dá a
impressão que está apenas para marcar posição, já contando com a derrota
eminente.
Ainda não se sabe quem será de fato o candidato. As
pré-candidaturas que ai estão, não se
sustentam por si só. Se a campanha eleitoral tivesse que começar amanhã, a base
governista já começou a trabalhar em período integral pela reeleição do atual
gestor. Desde sempre, os oposicionistas
não esboçaram projetos alternativos para combatê-los.
A estratégia governista sempre foi a de turbinar a campanha
e já estão em campo há muito tempo, inaugurando obras e eventos em ritmo de
comício antecipados. Só a oposição não ver.
Já as oposições continuam sem estabelecer uma linha de ação.
Não há unanimidade suficiente em torno de um nome para estabelecer um formato
eleitoral para enfrentar o “império Maia”. A essa altura, a oposição é uma
verdadeira torre de babel.
Não existe plano estabelecido dentro dos partidos que fazem
oposição ao prefeito. Por um lado o empresário Moura (PMDB), pré-candidato também correndo pelas
beiradas buscando apoios, oficialmente não se pronunciou sobre suas pretensões.
No DEM, Toninho se lançou pré-candidato e, como Moura
costura uma união total das oposições, ambos sonham com uma possível aliança
com o líder dos “Pardais” Dada. E esse por sua vez, dá a entender que está se
desenhando é mesmo o “cada um cuidando de si”, e no final a gente conversa.
Provavelmente, vença a tese de que as pré-candidaturas de
Toninho e Moura, embora sejam lançadas, não estejam garantidas. Por sua vez, o
DEM não quer correr o risco de abortar seu melhor projeto em Canabrava, e ter
que apoiar um nome indicado pelo líder maior: Dadá.
Já o ex-prefeito Dadá, segue sua sina de principal “líder
opositor” aparenta isolado, mas perigoso politicamente. Acomodado desde a
última eleição ao governo do estado não esboçou nem uma reação e também não
avançou um milímetro sequer. E assim, vai à nave oposicionista, sem eira nem beira com
muitos nomes, inúmeros planos e nenhuma
estratégia definida ou pelo menos, esboçado.
Ao olhar para esse quadro geral, não é difícil concluir que
os projetos e sonhos oposicionistas podem esbarrar em Dadá, que por sua vez pode
vir com uma chapa puro sangue outra vez. Algumas vezes, embora isso não seja a regra, tudo que parece
estar errado acaba dando certo. Mas é claro que eleição sem estratégia bem
definida e intensamente trabalhada é aventura. A rotação de alternativas da oposição já pode ser medida por
minuto, um RPM político-eleitoral. O que não é agora pode ser logo depois ou
ficar na dúvida se ainda será.
Quais vão ser os próximos passos na sucessão? É impossível
antecipar: A única candidatura que não permite recuo é a de Ricardo Maia. Na
oposição, tudo é possível, inclusive, nada. A base governista tem somente uma dúvida, e essa está no
restante da chapa. O DEM de Toninho até aqui já está fechada, com Cecilia na
vice. O grupo que está no poder terá que equacionar essa questão da vice, visto que muitos cobiçam esse cargo. É só o
que falta.
O bem da verdade é que, Ricardo Maia certamente será reeleito,
devido a uma oposição “inerte e
acovardada” tentando desgasta-lo politicamente sem sucesso. Politica se faz com grupos e dinheiro, e isso ele tem de
sobra. No mais, vamos dar méritos para quem merece, e esse inegavelmente
merece.
Esta é uma opinião do reflexo de muitas pessoas em silencio. É a tradução do grito calado de muitos que
não têm coragem de externar o que pensam sobre o rumo político de nosso querido
“Reino de Canabrava”. Por Adalvo Andrade na Gazeta do Mell.
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