segunda-feira, 9 de maio de 2016

UMA OPOSIÇÃO PARADA E ACOVARDADA

Enquanto a situação trabalha a todo vapor para vencer a reeleição, a oposição segue bate cabeça e ainda não sabe como é com quem vão enfrentar e derrotar o império Maia. Lamentamos dizer, mas a oposição está “acovardada” e dá a impressão que está apenas para marcar posição, já contando com a derrota eminente.

Ainda não se sabe quem será de fato o candidato. As pré-candidaturas que ai estão, não se sustentam por si só. Se a campanha eleitoral tivesse que começar amanhã, a base governista já começou a trabalhar em período integral pela reeleição do atual gestor. Desde sempre, os oposicionistas não esboçaram projetos alternativos para combatê-los.

A estratégia governista sempre foi a de turbinar a campanha e já estão em campo há muito tempo, inaugurando obras e eventos em ritmo de comício antecipados. Só a oposição não ver.

Já as oposições continuam sem estabelecer uma linha de ação. Não há unanimidade suficiente em torno de um nome para estabelecer um formato eleitoral para enfrentar o “império Maia”. A essa altura, a oposição é uma verdadeira torre de babel.

Não existe plano estabelecido dentro dos partidos que fazem oposição ao prefeito. Por um lado o empresário Moura (PMDB), pré-candidato também correndo pelas beiradas buscando apoios, oficialmente não se pronunciou sobre suas pretensões.
No DEM, Toninho se lançou pré-candidato e, como Moura costura uma união total das oposições, ambos sonham com uma possível aliança com o líder dos “Pardais” Dada. E esse por sua vez, dá a entender que está se desenhando é mesmo o “cada um cuidando de si”, e no final a gente conversa.

Provavelmente, vença a tese de que as pré-candidaturas de Toninho e Moura, embora sejam lançadas, não estejam garantidas. Por sua vez, o DEM não quer correr o risco de abortar seu melhor projeto em Canabrava, e ter que apoiar um nome indicado pelo líder maior: Dadá.

Já o ex-prefeito Dadá, segue sua sina de principal “líder opositor” aparenta isolado, mas perigoso politicamente. Acomodado desde a última eleição ao governo do estado não esboçou nem uma reação e também não avançou um milímetro sequer. E assim, vai à nave oposicionista, sem eira nem beira com muitos nomes, inúmeros planos e nenhuma estratégia definida ou pelo menos, esboçado.

Ao olhar para esse quadro geral, não é difícil concluir que os projetos e sonhos oposicionistas  podem esbarrar em Dadá, que por sua vez pode vir com uma chapa puro sangue outra vez. Algumas vezes, embora isso não seja a regra, tudo que parece estar errado acaba dando certo. Mas é claro que eleição sem estratégia bem definida e intensamente trabalhada é aventura. A rotação de alternativas da oposição já pode ser medida por minuto, um RPM político-eleitoral. O que não é agora pode ser logo depois ou ficar na dúvida se ainda será.

Quais vão ser os próximos passos na sucessão? É impossível antecipar: A única candidatura que não permite recuo é a de Ricardo Maia. Na oposição, tudo é possível, inclusive, nada. A base governista tem somente uma dúvida, e essa está no restante da chapa. O DEM de Toninho até aqui já está fechada, com Cecilia na vice. O grupo que está no poder terá que equacionar essa questão da vice,  visto que muitos cobiçam esse cargo. É só o que falta.

O bem da verdade é que, Ricardo Maia certamente será reeleito, devido a uma oposição “inerte e acovardada” tentando desgasta-lo politicamente sem sucesso. Politica se faz com grupos e dinheiro, e isso ele tem de sobra. No mais, vamos dar méritos para quem merece, e esse inegavelmente merece. 

Esta é uma opinião do reflexo de muitas  pessoas em silencio. É a tradução do grito calado de muitos que não têm coragem de externar o que pensam sobre o rumo político de nosso querido “Reino de Canabrava”. Por Adalvo Andrade na Gazeta do Mell. 

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