Dos 100 guardas civis municipais de Paulo Afonso, que
entraram há 9 anos no serviço público, restam 54 profissionais. Os homens e
mulheres que auxiliam a segurança pública, de forma preventiva, também no
trânsito e na ordem, estão desamparados. Não possuem sindicato, se quer um
estatuto.
Com uma população que ultrapassa 120 mil habitantes, 54
homens são notadamente insuficientes. “Quando nós entramos éramos 100,
precisavam de 200, os demais foram embora, fizeram outros concursos e com
melhores condições”, disse Emerson Florindo, um dos guardas que compareceu à
sessão da Câmara Municipal de Paulo Afonso, na segunda-feira, 4 de abril 2016.
São nove longos anos
tentando regularizar a categoria, e sempre contanto com uma falta de interesse
do gestor, infinitas reuniões que deram em nada. Agora a quatro meses de se
esgotar o prazo dado pelo governo federal, que adequou em 2014, o Estatuto
Geral das Guardas Municipais, a categoria resolveu lutar até as consequências
possíveis, em outras palavras, ir ao Ministério Público.
“Durante esse tempo, nós não existimos de fato. Temos a lei
de criação, mas pleiteamos junto ao executivo a aprovação do nosso estatuto que
vai nortear todos os nossos direitos e deveres”, explica Emerson.
Segundo informou Emerson, o trabalho acontece de forma
ilegal, sem o estatuto, o que deixa os profissionais em uma situação
defasada, se comparado a outras guardas
da região. Redação Ivone Lima (www.ozildoalves.com.br)
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