quarta-feira, 6 de abril de 2016

GUARDA MUNICIPAL: "ESTAMOS ILEGAIS"

Dos 100 guardas civis municipais de Paulo Afonso, que entraram há 9 anos no serviço público, restam 54 profissionais. Os homens e mulheres que auxiliam a segurança pública, de forma preventiva, também no trânsito e na ordem, estão desamparados. Não possuem sindicato, se quer um estatuto.

Com uma população que ultrapassa 120 mil habitantes, 54 homens são notadamente insuficientes. “Quando nós entramos éramos 100, precisavam de 200, os demais foram embora, fizeram outros concursos e com melhores condições”, disse Emerson Florindo, um dos guardas que compareceu à sessão da Câmara Municipal de Paulo Afonso, na  segunda-feira, 4 de abril 2016.

São nove  longos anos tentando regularizar a categoria, e sempre contanto com uma falta de interesse do gestor, infinitas reuniões que deram em nada. Agora a quatro meses de se esgotar o prazo dado pelo governo federal, que adequou em 2014, o Estatuto Geral das Guardas Municipais, a categoria resolveu lutar até as consequências possíveis, em outras palavras, ir ao Ministério Público.

“Durante esse tempo, nós não existimos de fato. Temos a lei de criação, mas pleiteamos junto ao executivo a aprovação do nosso estatuto que vai nortear todos os nossos direitos e deveres”, explica Emerson.

Segundo informou Emerson, o trabalho acontece de forma ilegal, sem o estatuto, o que deixa os profissionais em uma situação defasada,  se comparado a outras guardas da região. Redação Ivone Lima (www.ozildoalves.com.br)

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