José Ronaldo, do DEM, vai para as urnas em 2018 carregando um trunfo e um
desafio todo particular. O trunfo: já foi prefeito quatro vezes e nunca
esteve envolvido em falcatruas, é ficha limpa. O desafio: vencer uma
disputa presidencial ou de governador em Feira de Santana.
De governador, só venceu em 2002, quando Paulo Souto ganhou de Jaques
Wagner. Em 2006, apoiando Souto, o governador, contra o mesmo Jaques
Wagner, perdeu. E daí para frente aconteceu um fenômeno singular:p ara
prefeito, com ele ou um aliado (Tarcízio Pimenta), ganhou todas. E para
governador e presidente, perdeu todas. Temos esse tabu para quebrar também.
Lançado candidato no início do mês, Ronaldo ainda divide o foco das
atividades em dois flancos, o de unir a oposição, principalmente o
tucano João Gualberto, e concentrar os ataques no adversário principal,
Rui Costa. Sobre a união, é lacônico: "Estamos conversando". Sobre Rui, já se estica mais, criticando, por exemplo, as
Policlínicas, a joia da coroa governamental na área da Saúde: "A ideia
é que os municípios organizados regionalmente contem com especialistas
de várias áreas. Só há um problema: uma vez feito o diagnóstico, se o
caso for cirúrgico, essa pessoa vai ser operada onde?" Mas, até centrar em um discurso, primeiro tem que unir. Ou seja: ainda vai ter que tirar o atraso... Do Tempo Presente, Jornal A TARDE.
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