A Câmara de vereadores de Jaguarari cassou na segunda-feira, 04 de
junho, pela terceira vez, o mandato do prefeito Everton Rocha. Rocha já
havia sido cassado em 21 de fevereiro, mas conseguiu suspender o
processo via liminar. Em 29 de março, uma denúncia de fraude em
licitação, protocolada por um funcionário da prefeitura, respaldou a
segunda cassação, que após liminares de ambas as partes, manteve o
gestor fora do cargo.
Antes da conclusão da segunda CPP enfrentada por
Everton, uma terceira denúncia deu entrada na Câmara, desta vez assinada
pelo capitão da reserva da PM, Jânio Pimentel, esta que teve a
conclusão neste 4 de junho de 2018. A sessão teve a duração de quase sete horas, isso devido a duas
interrupções dos trabalhos: uma solicitada pelos edis e a outra em
decorrência da crise de hipertensão do vereador Louri da Barrinha, no
momento em que se pronunciava na Tribuna.
Votaram a favor do parecer da CPP 002/2018 que recomendava a
cassação: Neném do Catuni, Franco Melo, Zé Galego, Budé, Josimar Zuza,
Val, Marcos Quito, Paulinho Morgado, William Rogers e Márcio Gomes. Os
vereadores Reges do Joel e Dourival Borges, se ausentaram da votação. Já
o vereador Louri da Barrinha, por motivos de saúde precisou se
ausentar.
A situação política e jurídica do ex-prefeito Everton Rocha se
complica, uma vez que agora possui três cassações de mandato e um
afastamento de 180 dias, acatado pelo TJ-BA, a pedido do Ministério
Público. A cassação de segunda-feira (04) divide opiniões por se
tratar de um processo contra um gestor sem o exercício do mandato.
Fontes ligadas ao prefeito Everton Rocha garantem que o procedimento da
Câmara será dado como nulo. Do site Municípios Baianos.

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