quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PARQUE EÓLICO TUCANO: UM BILHÃO DE REAIS



A alemã Sowitec, uma das mais importantes desenvolvedoras de projetos eólicos do  mundo,  vem forte para os leilões de energia nova  que ocorrem em dezembro. A companhia participará dos certames com cinco projetos, sendo quatro deles na Bahia e um  outro em Sergipe, totalizando 1.400 MW e investimentos que podem alcançar R$ 7 bilhões. 

Na Bahia, foram cadastrados, na área eólica, a terceira fase dos  Ventos da Bahia, em Bonito, com 281 MW, o Zeus Norte (30 MW), em Campo Formoso, e o Tucano (500 MW), que fica na região de Araci e Serrinha. Há ainda um megaprojeto de energia solar, a Central Fotovoltaica Rio Sol, na zona rural de  Glória e Rodelas, com capacidade inicial de 600 MW,  mas que pode chegar a 1 GW – o que pode vir a ser o maior projeto do setor na América Latina. “A Bahia é o eldorado da energia limpa no Brasil”, diz o engenheiro suíço Thomas Schulthess, que comanda as operações do grupo no país.

Conforme publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia, portaria Nº 5831 de 12 de setembro de 2013, o Parque Eólico Tucano terá uma capacidade de geração de energia de 660 MW. Nas cidades de Tucano, Araci, Nova Soure, Biritinga, Sátiro Dias e Teofilândia, a proposta é  instalar 220 turbinas eólicas de 3.0 MW cada. 

Segundo o fabricante de torres eólicas Wobben, o valor médio em investimento para usinas é de R$4.2 milhões por MW instalado. Este valor inclui o aerogerador, infra-estrutura civil e elétrica, tudo isso dependendo das características de cada empreendimento. Ou seja, cada torre eólica a ser implantada no Parque Eólico Tucano  terá um custo médio de R$ 12.6 milhões. A implantação de 220 torres poderá custar R$ 924 milhões. São quase 1 bilhão reais.  Tendo em vista o volume do investimento e que o desenvolvimento do projeto na região do sisal encontra-se em estágio avançado. Do site A Voz do Campo

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