A alemã Sowitec, uma das mais importantes desenvolvedoras de
projetos eólicos do mundo, vem forte para os leilões de energia
nova que ocorrem em dezembro. A
companhia participará dos certames com cinco projetos, sendo quatro deles na
Bahia e um outro em Sergipe, totalizando
1.400 MW e investimentos que podem alcançar R$ 7 bilhões.
Na Bahia, foram cadastrados, na área eólica, a terceira fase
dos Ventos da Bahia, em Bonito, com 281
MW, o Zeus Norte (30 MW), em Campo Formoso, e o Tucano (500 MW), que fica na
região de Araci e Serrinha. Há ainda um megaprojeto de energia solar, a Central
Fotovoltaica Rio Sol, na zona rural de
Glória e Rodelas, com capacidade inicial de 600 MW, mas que pode chegar a 1 GW – o que pode vir a
ser o maior projeto do setor na América Latina. “A Bahia é o eldorado da
energia limpa no Brasil”, diz o engenheiro suíço Thomas Schulthess, que comanda
as operações do grupo no país.
Conforme publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia,
portaria Nº 5831 de 12 de setembro de 2013, o Parque Eólico Tucano terá uma
capacidade de geração de energia de 660 MW. Nas cidades de Tucano, Araci, Nova
Soure, Biritinga, Sátiro Dias e Teofilândia, a proposta é instalar 220 turbinas eólicas de 3.0 MW cada.
Segundo o fabricante de torres eólicas Wobben, o valor médio
em investimento para usinas é de R$4.2 milhões por MW instalado. Este valor
inclui o aerogerador, infra-estrutura civil e elétrica, tudo isso dependendo
das características de cada empreendimento. Ou seja, cada torre eólica a ser
implantada no Parque Eólico Tucano terá
um custo médio de R$ 12.6 milhões. A implantação de 220 torres poderá custar R$
924 milhões. São quase 1 bilhão reais.
Tendo em vista o volume do investimento e que o desenvolvimento do
projeto na região do sisal encontra-se em estágio avançado. Do site A Voz do
Campo
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