domingo, 13 de março de 2016

OPOSIÇÃO BATE CABEÇA E PODE PARTIR DIVIDIDA

Há pouco dias das convenções que irão definir os nomes dos pretensos ao cargo na majoritária, os bastidores da política em Ribeira do Pombal começam a ganhar espaço, com as intenções de partidos e candidatos a disputarem o pleito municipal, em 2 de outubro.

O assunto é amplamente discutido em rodas de conversa e acirra a disputa, já que os dirigentes de cada partido começam a definir os rumos das eleições e buscam se articular para fortalecer as coligações.

Algumas lideranças de oposição ao atual gestor Ricardo Maia, que é também pleiteante a manutenção do cargo, em diversas reuniões já realizadas em sítios, casas e bares nos arredores da cidade, não chegaram a um consenso, ou seja, é notório o possível esfacelamento do grupo de oposição, não há agregamento de nomes em torno de uma futura coligação para disputa do Palácio da Ematerba.

É difícil identificar a oposição nesse contexto. Seria melhor falar da gama de eleitores que não votam mais na oposição. Qualquer um que for escolhido na oposição terá que rebolar muito para reconquistar esses dissidentes e sonhar com uma vitória.

O problema é ganhar, aí sim entra o outro fator – um nome que tenha habilidade politica, e aceitação popular. Claro, que para ser o candidato, terá que ser escolhido pelo grupo, inegavelmente com o apoio do ex-prefeito Dadá, mas nem sempre, ou melhor, quase sempre o nome que agrada o grupo ou os grupos, certamente não agradará o povão, a julgar pelos últimos acontecimentos.

O que deveria existir é uma abertura de pessoas que formam tradicionalmente grupos em dialogar com lideranças, sem, contudo enrolar ninguém. O povo gosta de uma novidade, mas cobra um pouco de experiência. Quem não tem desgaste? Quem pode reunir um projeto que transmita a segurança de que terá energia para barganhar projetos que ajudem a trazer o progresso para os pombalenses? Quem pode negociar com todos os poderes com trânsito livre nos governos estadual e federal?

Então, poderíamos questionar muitas coisas, buscando respostas que podem traçar um perfil de um candidato que venha de fato ajudar Pombal. Quem teria tal perfil? Acho que se deve analisar com carinho e parar de tentar manipular o destino das pessoas, para não cometer erros que vêm se repetindo. Não se pode ficar apenas em projetos pessoais, é preciso ter grandeza para vencer a batalha em pró da comunidade.

A decisão de uma liderança, que poderá ser anunciada nos próximos dias, pode causar enormes prejuízos ao sistema oposicionista e comprovará a tese da divisão da oposição bater cabeça em “Terras de Canabrava”. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos, mas uma coisa é certa: A divisão da oposição é algo visto quase como irreversível. Por Adalvo Andrade no site Gazeta do Mell. 

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