A força-tarefa da Lava Jato
ajuizou na quinta-feira, 30 de março 2017, uma ação civil pública contra o Partido
Progressista (PP) por improbidade administrativa. O MPF requer ressarcimento de
R$ 2.303.182.588,00. A ação civil pública cita dois esquemas de desvio de recursos
e acusa os deputados federais baianos da sigla
Roberto Britto e Mário Negromonte Jr., além do
conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Mário Negromonte.
Dos dois esquemas, um
envolve a Diretoria de Abastecimento, e outro é ligado aos benefícios que
a Braskem, empresa do Grupo Odebrecht, obteve a partir da atuação deste setor
da estatal. O contrato de comercialização entre a Petrobras e a Braskem contém
diversas irregularidades, aponta o MPF.
"As evidências colhidas ao
longo da investigação apontam que o dinheiro ilícito da corrupção da Petrobras
foi empregado para o enriquecimento ilícito dos participantes e para financiar
campanhas eleitorais. Neste último aspecto, a corrupção, além dos seus efeitos
perniciosos mais usuais, atenta contra a legitimidade do processo democrático,
por desequilibrar artificialmente as disputas eleitorais", afirma o MPF.
Do Bahia Notícias
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