O Ministério Público Federal em Ilhéus (MPF/BA) recomendou
aos 45 municípios das subseções judiciárias de Ilhéus e Itabuna que, caso
tenham recebido ou venham a receber precatórios da União referentes a
diferenças pretéritas de repasses da complementação federal do extinto Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (Fundef), apliquem as verbas exclusivamente na educação.
Outras procuradorias da República no estado da Bahia
expediram recomendações com o mesmo objetivo a municípios baianos a fim de
garantir a utilização desses recursos na manutenção e desenvolvimento do
ensino.
Diversos municípios brasileiros moveram ações com o objetivo
de receber o reembolso dos gastos que tiveram no período em que o Governo Federal
deixou de repassar os valores do Fundo, entre os anos de 1998 e 2007.
Entretanto, alguns gestores têm recebido os precatórios e alegado que a
aplicação dos valores pode ocorrer em outras áreas que não a Educação.
As recomendações expedidas em junho deste ano, assinadas
pelo procurador da República Tiago Modesto Rabelo, consideram que, se a
condenação da União visa a complementação do repasse de verbas do então Fundef,
os valores obtidos por meio desses precatórios somente podem ser usados na Educação,
nas específicas finalidades previstas em lei. Da Assessoria de Comunicação do Ministério
Público Federal na Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário