Vou pegar aqui o caso de Heliópolis, que é o principal
objetivo deste artigo. O governador esteve aqui e sabe das condições de
segurança. Sabe que vivemos numa região de fronteira e tudo aqui é perigoso. A
quantidade de policias é insuficiente, as viaturas são insuficientes. A Polícia
Civil está sucateada. O carro que serve a Delegacia de Polícia de Heliópolis é
de 2005. Parece ser a única viatura com esta idade em uso.
Qual o bandido que
vai ter medo de uma polícia assim? Não está servindo nem mesmo para as
diligências. Os processos estão parados por falta de condições de trabalho.
Nada anda, nada evolui. E olhem que os servidores são dedicados e tentam
esconder a situação da imprensa. Passamos dois meses em conversas
despretensiosas para conseguirmos alguma informação. Percebemos certo medo de
represálias.
Soubemos por terceiros que o que a Polícia Civil tem de
apoio, mesmo que insuficiente, é da Prefeitura Municipal de Heliópolis.
Material de limpeza e higiene, gasolina (20 litros por semana para o Delegado),
material de escritório, manutenção de uma inconsertável viatura e outros. Há
uma frustração latente. Sussurram insatisfação do Delegado e de outros
servidores. E nem precisa falar em aumento de salários.
Tudo em Heliópolis, no que se refere à Segurança Pública, é uma luta. Foi
uma briga para conseguir um delegado e agora parece que vão ter que fazer uma
guerra para conseguir uma viatura para a Polícia Civil e melhores condições
para que os trabalhos se desenvolvam naturalmente. Foram 17 para Juazeiro e
parece que não se conseguirá 1 para Heliópolis. Precisamos tirar nossa Polícia
Civil da UTI. Urgente! Postado por Landisvalth Lima.
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