O piso salarial de professores com jornada de 40
horas semanais passará para R$ 2.455,35 em 2018. O reajuste foi estabelecido
através de uma portaria assinada na quinta-feira, 28 de dezembro 2017, pelo ministro da Educação,
Mendonça Filho (DEM)
O
reajuste de 6,81% no salário dos professores terá um impacto negativo nas
contas dos municípios baianos e pode não ser repassada, segundo o presidente da
União dos Municípios Baianos (UPB), Eures Ribeiro. A portaria publicada na
quinta-feira (28) pelo Ministério da Educação foi recebida com olhos receosos
pelas prefeituras baianas que já estão com dificuldades para fechar as contas.
Eures defendeu que o aumento salarial só será
repassado, caso o Governo também aumente os investimentos na educação. “Se mandar
o ônus, tem que mandar o bônus”, comentou o presidente da UPB ao dizer que não
existe orçamento para absorver o novo piso. “Existem municípios que já estão
com 100% dos recursos da Fundeb comprometidos com salário de professores e não
se faz educação só pagando salário”, argumentou.
“Vamos convocar uma reunião em Salvador em
janeiro para determinar se o repasse será dado em partes ou se não será
repassado”, articulou Eures. “Vamos dar um aumento salarial proporcional ao que
o Governo ampliar nos investimentos da educação”, continuou. “Se o Governo não
mudar os investimentos em educação, não vamos comprometer outras áreas
como saúde para ajustar o piso”, argumentou o presidente. Eures Ribeiro lembrou
ainda que além dos 6,8% de aumento, os gastos crescem com o pagamento do plano
de carreira dos professores: “Essa mudança pode impactar em um crescimento de
30% dos gastos públicos”. Da SECOM UPB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário