domingo, 7 de maio de 2017

NEGROMONTE QUERIA SÓ PRA ELE, DIZ DELATOR

Em nova ação contra membros do Partido Progressista (PP) no âmbito da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal (MPF) detalha delações premiadas, e a principal delas tem como alvo o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), Mário Negromonte, por supostos delitos enquanto ele era ministro das Cidades no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. As revelações do MPF apontam detalhes de todos os baianos do PP supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção que assolou a Petrobras e deu origem à Lava Jato.

A representação do Ministério Público Federal tem como base depoimentos do doleiro Alberto Youssef, peça-chave no início da Operação Lava Jato, e articulador das propinas entre executivos da Petrobras, políticos e donos de empreiteiras. 

De acordo com o Ministério Público, Alberto Youssef afirmou que Negromonte perdeu o cargo de ministro das Cidades em 2012 porque “não estava fazendo caixa” para o PP. Segundo o doleiro, o ex-presidente do PP na Bahia estaria “roubando apenas para ele próprio”. 

Já em 2014, os procuradores mencionaram que a ida do ex-ministro ao TCM da Bahia se deu como contrapartida pelo apoio que ele deu à chapa do então candidato a governador Rui Costa (PT). Na ocasião, Mário Negromonte teria sido ‘elevado ao posto de conselheiro pelo então governador Jaques Wagner’.

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