O pombalense João Cleison foi preso na manhã
de sábado. 3 de março 2018, depois de uma investigação conjunta entre as policias da
Bahia e de Alagoas. O traficante estava morando em um condomínio, em Maceió, e
vivia como empresário. Segundo os investigadores, ele comprava e revendia
terrenos, casas, apartamento e automóveis. O trabalho seria uma fachada para
esconder a atividade com o tráfico de drogas e ‘lavar’ dinheiro. A polícia suspeita que Didi,
como ele é conhecido, movimenta mais de R$ 1 milhão por mês em roubos e tráfico
de drogas.
O diretor do Depin contou que, desde que
deixou a cadeia, Didi não voltou para Ribeira do Pombal, apesar de continuar
liderando o tráfico à distância. Ele disputava as vendas com outras duas
facções criminosas: Caveira e Katiara. “O ponto base dele é Ribeira
do Pombal, mas nós temos informações de que ele age em homicídios e tráfico de
drogas em Feira de Santana a Paulo Afonso”, disse. Além dessas cidades
Didi também atuava no crime nos municípios de Olindina, Nova Soure, Cícero
Dantas, Tucano e Euclides da Cunha.
O grupo Caveira era liderado no município por
um traficante conhecido como Bactéria, que foi morto durante confronto com
policiais, em dezembro do ano passado. Já a Katiara era liderada por Maiquinho,
traficante que estava preso no Conjunto Penal de Paulo Afonso e que foi
transferido para a unidade de Serrinha, em janeiro.
A polícia teme que a retirada de circulação
dos três principais traficantes da região provoque uma disputa mais acirrada
entre os criminosos que estão livres. “A morte de Bactéria, a transferência de
Maiquinho e a prisão de Didi são só uma gota dentro de um oceano. Agora eles
não vão querer perder terreno, então, vão começar a dá ‘salve’, mandar matar os
rivais. Agora é que começa a nossa preocupação”, afirmou o diretor do Depin.
A Polícia Militar também mostrou preocupação
e disse, em nota, que está trabalhando com a Polícia Civil para prender outros
integrantes da quadrilha de João Cleison. Dois comparsas do traficante já foram
presos: Reuni, em Olindina, e Zominho, em Nova Soure. Da SECOM SSP Bahia.
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