Na primeira eleição estadual sem contribuição de empresas privadas, o
governador da Bahia, Rui Costa (PT), decidiu inverter uma lógica
consagrada em campanhas anteriores. Em vez de repassar recursos para
candidatos ao Legislativo da sua coligação, ele resolveu "passar a
sacolinha" entre os postulantes aos cargos de deputado estadual e
federal para que eles ajudem financiar sua campanha à reeleição. A ideia
é arrecadar ao menos R$ 2 milhões, segundo o coordenador da campanha do
petista nas eleições 2018, Jerônimo Rodrigues.
O valor representa 20%
dos R$ 10 milhões que Rui estima gastar durante a campanha este ano. Mal recebida pelos aliados, a proposta consiste em fixar duas faixas
de doações: R$ 50 mil para candidatos sem mandato e R$ 100 mil para
deputados que já estão no cargo. Para candidatos a deputado estadual, a
cota é de R$ 20 mil para quem tem mandato e R$ 10 mil para os que não
têm. Há quatro anos, a campanha de Costa custou R$ 45,2 milhões, de acordo
com dados do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) - ante os R$
10 milhões estimados para 2018. Da Agencia Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário