Os agricultores de caju do nordeste da Bahia irão contar com
a implantação de uma Unidade Demonstrativa de Controle do Oídio, desenvolvida
pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agroindústria
Tropical, com sede no Ceará, para controle do Oidio (Oidium anacardii).
Trata-se de uma doença que ataca os tecidos jovens da planta, as inflorescências,
pedúnculos e castanhas. A iniciativa integra ações do Governo da Bahia para
recuperar a cultura de caju no estado, que ocupa o quarto lugar na produção
nacional da fruta.
Na Bahia, a produção de caju é realizada principalmente por
agricultores familiares e se concentra em municípios como Cícero Dantas,
Ribeira do Pombal, Ribeira do Amparo, Banzaê e Antas. Dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam 20 mil hectares plantados,
com uma produção de seis mil toneladas por ano.
Visitas de campo foram realizadas até a quarta-feira, 31 de agosto 2016, nos pomares de cajueiros de municípios do Território Semiárido Nordeste II, com o objetivo de socializar técnicas e metodologia que serão aplicadas na Unidade Demonstrativa.
Visitas de campo foram realizadas até a quarta-feira, 31 de agosto 2016, nos pomares de cajueiros de municípios do Território Semiárido Nordeste II, com o objetivo de socializar técnicas e metodologia que serão aplicadas na Unidade Demonstrativa.
A atividade envolve técnicos da Superintendência Baiana de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de
Desenvolvimento Rural (SDR), do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura
Familiar (Setaf) de Ribeira do Pombal, da Embrapa Ceará, da Fundação Banco do
Brasil e representantes da Cooperativa dos Cajucultores Familiares do Nordeste
da Bahia (Cooperacaju).
De acordo com José Augusto Ferreira, técnico da Bahiater, a
Unidade Demonstrativa de Controle do Oídio será implantada em Ribeira do
Pombal, sob orientação de pesquisadores da Embrapa/CE. “O controle do oídio do
cajueiro será feito com a aplicação de enxofre, um produto inócuo à saúde
humana e ao meio ambiente e apropriado para cultivos orgânicos”. Da SECOM
Bahia.
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