Nos anos 1983 até 87, o então governador João Durval Carneiro,
por meio da Bahiatursa, criou uma rede de hotéis com classificação Embratur “duas estrelas”, que foram construídos em
várias cidades com potencial turístico a ser explorado e, assim, viabilizar a
ida de pessoas a esses municípios, a trabalho, estudo, pesquisa, etc., e,
principalmente, turismo, onde poderiam se hospedar em um hotel relativamente
confortável.
Para dar sustentação e servir de base de apoio para o
turismo cultural ou em viagem de lazer, o governo estadual construiu hotéis na
Chapada Diamantina, e na região nordeste, entre outros. Euclides da Cunha
(Hotel do Conselheiro), Uauá (Hotel Vaza-Barris), Cícero Dantas (Hotel Serra do
Boqueirão), e em Cipó fez melhorias nas instalações do Grande Hotel, para
atender turistas da bacia do Rio Itapicuru e de outros estados que procuravam
aquela cidade, atraídos, principalmente, pela sua excelente fonte termal de água
medicinal Caldas de Cipó.
A partir do governo Waldir Pires, eleito em 1986, que
sucedeu o governador João Durval, - mandato em que a Bahia passou por um
desgoverno total- a rede de hotéis deixou de ser importante para o governo
estadual. Sem uma política eficiente voltada para o setor do turismo, o Estado
amargou perdas de receitas importantes.
Sem o suporte necessário para continuar ativo, o setor
hoteleiro entrou em decadência, culminando com o fechamento de vários hotéis,
entre eles, Conselheiro, Vaza-Barris, Boqueirão, Grande Hotel. Em Euclides da
Cunha, ainda funcionou, precariamente, por alguns anos, mas não resistiu e
fechou.
Em completo abandono, o imóvel e todo equipamentos foram inutilizados
pelo ataque de cupins, infiltrações, ferrugem, etc. Em Cícero Dantas, o imóvel
foi transformado em uma unidade de apoio à saúde (antiga Dires) e, em Euclides
da Cunha, o imóvel não pertence mais ao governo do estado.
O Ministério do Turismo, no atualizado Mapa do Turismo no Brasil,
formado pelas 291 regiões turísticas em todo o país, retirou os municípios de Euclides da Cunha, Cipó, Nova Soure, Teofilândia, Abaré, Remanso. Todos com potencial turístico a ser explorado,
porém, não visualizados pelos seus respectivos gestores. Redação de José Dilson Pinheiro. Leia matéria completa no
site www.euclidesdacunha.com/
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