O governo do estado decidiu afastar todos os 311
trabalhadores aposentados da Companhia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) num
prazo de seis meses, o que vai inviabilizar o funcionamento dessa que é a única
empresa que faz saneamento rural no estado (abre poços artesianos, constrói
sistemas de água e opera barragens).
Para essa semana está previsto o afastamento de 15 empregados, sendo que outros 27 já foram demitidos nos últimos dias. A demissão em massa desses empregados é uma contradição do governo, conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae).
Para essa semana está previsto o afastamento de 15 empregados, sendo que outros 27 já foram demitidos nos últimos dias. A demissão em massa desses empregados é uma contradição do governo, conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae).
Com o desligamento desse contingente, só restariam 191
trabalhadores do quadro próprio, quantidade insuficiente para executar as obras
previstas e que já têm R$ 697 milhões assegurados, grande parte de recursos de
financiamentos internacionais e dos ministérios das Cidades e da Integração
Nacional.
Ainda de acordo com o Sindicato, entre os aposentados estão pessoas de grande qualificação técnica, a exemplo de engenheiros e geólogos, detentores de um conhecimento especializado que fará muita falta à empresa, até porque dos 191 empregados restantes, 143 são novatos que ingressaram mediante concurso realizado em 2014.
Ainda de acordo com o Sindicato, entre os aposentados estão pessoas de grande qualificação técnica, a exemplo de engenheiros e geólogos, detentores de um conhecimento especializado que fará muita falta à empresa, até porque dos 191 empregados restantes, 143 são novatos que ingressaram mediante concurso realizado em 2014.
Sustenta, ainda, que as demissões vão causar graves
prejuízos às obras que precisam ser executadas no semiárido, região severamente
castigada pela seca, uma das piores das últimas décadas. Outra contradição citada pela entidade é que, para demitir,
o governo sustenta a necessidade de equilibrar as contas, mas toda a semana a
Cerb recebe uma leva de pessoas para cargos comissionados, os chamados
apadrinhados políticos. Já são 150 comissionados numa empresa que tem, ainda,
502 trabalhadores terceirizados ilegalmente, e que são alvo de inquérito do
Ministério Público do Trabalho. Fonte: Ascom Sindae.
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