Em comparação com o terceiro decêndio do mesmo mês do ano
anterior, 2015, o presente decêndio teve um crescimento de 8,5% em termos
nominais, ou seja, quando são desconsiderados os efeitos da inflação. Se a
inflação for levada em conta, com o valor real dos repasses, o decêndio
apresenta um crescimento menos expressivo, de apenas 0,03%.
Valores acumulados: Somados
os três decêndios do mês, observa-se que, mesmo com valores superiores ao
anteriormente previsto, a queda nominal se mantém acentuada: 2,24%, quando
comparado ao mesmo período do ano anterior.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) pondera que a
situação de queda nominal dos repasses realizados ao fundo de maneira tão
expressiva é extremamente preocupante, pois deixa os gestores em uma difícil
situação: menos recurso para custear o aumento de obrigações a eles impostas
somado ao aumento de preços consequente da inflação.
Quanto ao acumulado no ano, considerando os efeitos danosos
da inflação, o fundo em 2016 apresentou queda ainda mais expressiva: 10,10%
menor do que o mesmo período do ano anterior. Em 2015, as prefeituras receberam
até junho um total de R$ 48,8 bilhões. Já para os primeiros seis meses deste
exercício, os repasses foram de R$ 43,8 bilhões.
Queda nos repasses: O
relatório encaminhado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), previa uma
queda para o mês de junho/2016 de 7,2%, considerando os valores nominais e
bruto. Entretanto, o repasse de junho apresentou um crescimento de 5,29% maior
do que o previsto, o que diminuiu, mesmo que discretamente a queda nos
repasses.
Ainda vale ressaltar que o relatório disponibilizado pela
STN previa uma queda de 24% em relação a maio de 2016. Mesmo com um crescimento
nas previsões, o mês de junho apresentou uma queda de 20% em relação a maio de
2016, o que causa preocupação e torna mais difícil o cumprimento das obrigações financeiras
municipais e a continuidade do planejamento realizados pelos Municípios.
Diante disso, a CNM mantém a ressalva aos gestores
municipais para que se atentem em seus planejamentos financeiros, pois por se
tratar de um ano de encerramento de mandato é preciso fechar as contas de toda
a gestão. Do site CNM.
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