Em 2017, cerca de 215
municípios baianos decretaram situação de emergência por conta da estiagem.
Entre os prejuízos mais comuns para a ausência de precipitações estão a morte
da lavoura, do gado e o sofrimento constante pela falta da água para consumo.
Porém, para o representante dos prefeitos baianos, o grande vilão da equação
não é a condição de falta de chuvas na região.
“A seca é seca e o
seminário sempre foi seco e continuará seco”, diz Eures. “O que precisamos é de
políticas alternativas que nos ensinem a conviver com a realidade do nosso
sertão”, argumenta. O representante critica o que chama de “velha política do
carro-pipa”. “Nunca avançamos nas discussões da seca para além do carro-pipa”,
declara.
“Nunca foi nos dado uma alternativa para
repensar a região do semiárido de forma diferente. Sempre foi o carro-pipa e
quantos serão disponibilizados. Nunca foi diferente”, desabafa o prefeito de
Bom Jesus da Lapa. O político acredita que soluções como as adotadas em Israel,
que enfrenta até 9 meses de seca por ano, poderiam mudar o jogo na Bahia, uma
vez que jamais falta água no país desértico. Do Bahia Notícia.
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