De 2013 a 2017, 88,5% dos municípios baianos relataram episódios de
seca, segundo dados divulgados na quinta-feira, 5 de julho 2018, pelo IBGE. O
número é bem superior à média nacional, que, no mesmo período, é de
48,1%. Também fica acima da média nordestina, que é de 82,6%.
Este foi o desastre natural mais comum na Bahia, bem à frente dos
demais. Os alagamentos aparecem em segundo lugar (20,6% dos municípios
sofreram com esse problema no período), seguido por enxurradas ou
inundações bruscas (18,9%) e processos erosivos acelerados (18,7%). O
desastre natural menos comum nos municípios baiano foi o deslizamento de
encosta, que aconteceu em menos de 1 a cada 10 – percentual de 9,8%.
A seca na Bahia teve como consequências perda ou redução da produção
agrícola (em 351 cidades), perdas financeiras (343 cidades) e perdas de
animais (em 320 municípios). Os dados foram informados pelos próprios
municípios. Das cidades afetada, 98 reportaram mortes por conta da seca.
Apesar da gravidade do problema, só 62 cidades da Bahia informaram
ter um plano de contingência em relação a seca. Esse percentual, de
14,9%, é próximo à média do Brasil, quando, em 2017, 14,7% das cidades
infomaram ter um plano de prevenção contra a seca. No Nordeste como um
todo, a média é um pouco maior, chegando a 15,7%. A ação mais frequente para minimizar danos da seca é a distribuição
regular de água através de carro-pipa em épocas de estiagem – 282
cidades fazem isso. A construção de poços foi relatada por 248 cidades e
a construção de cisternas por 229. Da SECOM IBGE
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