Cerca de 60% dos rins e 30%
dos fígados captados na Bahia são disponibilizados para outros estados, onde são
realizados os transplantes. De acordo com o governo baiano, este baixo índice
onera o estado, que anualmente gasta R$ 10 milhões em custos com Transferência
para Fora do Domicílio - TFD (pacientes e acompanhantes que vão para outros
estados) e R$ 26,4 milhões em custos com Hemodiálise.
Para melhorar estes números, a Secretaria Estadual da Saúde
(SESAB) lançou, em 2016, uma política de incentivos ao transplante, com o
objetivo de garantir sustentabilidade econômica às equipes e hospitais, com
base em metas e resultados, além de facilitar o acesso à realização dos exames
necessários para o pré e pós-transplante e reduzir o tempo de espera com
aumento da doação, captação e transplante.
Com esta política houve aumento do
número de centros transplantadores e do número de órgãos transplantados, mas
ainda existe uma barreira, a grande recusa para a autorização de doação de
órgãos pelas famílias, que atinge mais de 70% dos potenciais doadores. Do Bahia Notícias
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