O reflexo dos festejos juninos na economia dos municípios é de
importância tal que levou o vice-presidente da Confederação Nacional dos
Municípios (CNM), e também presidente da União dos Municípios da Bahia
(UPB), Eures Ribeiro (PSD), a reunir-se com Rui Costa na segunda-feira e
solicitar a prorrogação do prazo para os municípios solicitarem
incentivo da Bahiatursa, que foi estendido até 5 de junho.
Em função da paralisação dos caminhoneiro é de que os repasses do ICMS e FPM sofram queda
abrupta de 25% a 30% em junho, julho e agosto para os municípios. O estado também deverá
sofrer com diminuição dos repasses federais, diz Eures Ribeiro.
Ele também fez um apelo e recomendou aos gestores que não cancelem os
festejos, mas reduzam os custos iniciais previstos em 40% ou 50%. A projeção da UPB
é a de que para cada R$ 1 investido nas festas juninas há o retorno de R$ 8 a R$
10 na microeconomia das cidades, movimentando setores de alimentação,
vestuário, hospedagem e artístico.
Ele próprio, prefeito de Bom Jesus da Lapa, cortou um dos dias do São
Pedro e diminuiu o custo da festa, de R$ 600 mil para R$ 400 mil. "O
São João gera gastos, sim, mas o retorno é muito maior que o
investimento. A festa será importante para arrecadar e para os próximos
meses. Estou recomendando a todos os prefeitos que não cancelem, mas que
diminuam os custos", disse. Do Jornal A TARDE . .
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