A reunião sobre a baronesa convocada pelo Núcleo de Defesa do Rio São Francisco
(Nusf), por meio da promotora de Justiça Regional Ambiental, Luciana
Khoury, em conjunto com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São
Francisco (CBHSF), aconteceu na quarta-feira, 28 de março 2018, na sede do
Ministério Público, em Paulo Afonso.
No encontro entre outras ações, ficou decidido que a promotora
Luciana Khoury vai acionar a CHESF no sentido desta colaborar com a
retirada das baronesas. Outra questão levantada foi a destinação desses
resíduos sólidos que estão sendo retirados no rio. A situação chegou a um estágio tão avançado que o prefeito de Glória,
David Cavalcanti, foi obrigado a decretar estado de calamidade pública,
por 90 dias. O município é atualmente o maior produtor do País, com
16,8 mil toneladas de tilápia/ano.”
Segundo o Gerente Regional da Bahia Pesca, Dr. Antonio Almeida
Júnior, um estudo recente mostra que toda essa baronesa estagnada na
prainha em Paulo Afonso, representa apenas 5% do volume total que ainda
estar por vir. “O impacto não prejudicou apenas a piscicultura, mas o
turismo e o comercio”, afirmou, Almeida.
Na prainha, homens e máquinas do município estão se revezando no
trabalho de retirada das baronesas, mas não dão vencimento. O cenário
tem se agravado no dia a dia, a ponto de a prefeitura de Paulo Afonso
ter pleiteado esta semana uma ação conjunta com a participação do
exército, corpo de bombeiros e voluntário. Ao final do encontro, ficou definido que será marcada nos próximos
dias uma audiência pública envolvendo o MP, MPF, prefeitura e o CBHSF. Do MP de Paulo Afonso, Bahia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário