sábado, 31 de março de 2018

AS BARONESAS EM GLÓRIA E PAULO AFONSO

A reunião sobre a baronesa convocada pelo Núcleo de Defesa do Rio São Francisco (Nusf), por meio da promotora de Justiça Regional Ambiental, Luciana Khoury, em conjunto com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), aconteceu na quarta-feira, 28 de março 2018,  na sede do Ministério Público, em Paulo Afonso. 

No encontro entre outras ações, ficou decidido que a promotora Luciana Khoury vai acionar a CHESF no sentido desta colaborar com a retirada das baronesas. Outra questão levantada foi a destinação desses resíduos sólidos que estão sendo retirados no rio. A situação chegou a um estágio tão avançado que o prefeito de Glória, David Cavalcanti, foi obrigado a decretar estado de calamidade pública, por 90 dias. O município é atualmente o maior produtor do País, com 16,8 mil toneladas de tilápia/ano.”

Segundo o Gerente Regional da Bahia Pesca, Dr. Antonio Almeida Júnior, um estudo recente mostra que toda essa baronesa estagnada na prainha em Paulo Afonso, representa apenas 5% do volume total que ainda estar por  vir. “O impacto não prejudicou apenas a piscicultura, mas o turismo e o  comercio”, afirmou, Almeida.

Na prainha, homens e máquinas do município estão se revezando no trabalho de retirada das baronesas, mas  não dão vencimento. O cenário tem se agravado no dia a dia, a ponto de a prefeitura de Paulo Afonso ter pleiteado esta semana uma ação conjunta com a participação do exército, corpo de bombeiros e voluntário. Ao final do encontro, ficou definido que será marcada nos próximos dias uma audiência pública envolvendo o MP, MPF, prefeitura e o CBHSF. Do MP de Paulo Afonso, Bahia.

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