Há pouco dias das convenções que
irão definir os nomes dos pretensos ao cargo na majoritária, os bastidores da
política em Ribeira do Pombal começam a ganhar espaço, com as intenções de
partidos e candidatos a disputarem o pleito municipal, em 2 de outubro.
O assunto é amplamente discutido
em rodas de conversa e acirra a disputa, já que os dirigentes de cada partido
começam a definir os rumos das eleições e buscam se articular para fortalecer
as coligações.
Algumas lideranças de oposição ao
atual gestor Ricardo Maia, que é também pleiteante a manutenção do cargo, em
diversas reuniões já realizadas em sítios, casas e bares nos arredores da
cidade, não chegaram a um consenso, ou seja, é notório o possível esfacelamento
do grupo de oposição, não há agregamento de nomes em torno de uma futura
coligação para disputa do Palácio da Ematerba.
É difícil identificar a oposição
nesse contexto. Seria melhor falar da gama de eleitores que não votam mais na
oposição. Qualquer um que for escolhido na oposição terá que rebolar muito para
reconquistar esses dissidentes e sonhar com uma vitória.
O problema é ganhar, aí sim entra
o outro fator – um nome que tenha habilidade politica, e aceitação popular.
Claro, que para ser o candidato, terá que ser escolhido pelo grupo,
inegavelmente com o apoio do ex-prefeito Dadá, mas nem sempre, ou melhor, quase
sempre o nome que agrada o grupo ou os grupos, certamente não agradará o povão,
a julgar pelos últimos acontecimentos.
O que deveria existir é uma
abertura de pessoas que formam tradicionalmente grupos em dialogar com
lideranças, sem, contudo enrolar ninguém. O povo gosta de uma novidade, mas
cobra um pouco de experiência. Quem não tem desgaste? Quem pode reunir um
projeto que transmita a segurança de que terá energia para barganhar projetos
que ajudem a trazer o progresso para os pombalenses? Quem pode negociar com
todos os poderes com trânsito livre nos governos estadual e federal?
Então, poderíamos questionar
muitas coisas, buscando respostas que podem traçar um perfil de um candidato
que venha de fato ajudar Pombal. Quem teria tal perfil? Acho que se deve
analisar com carinho e parar de tentar manipular o destino das pessoas, para
não cometer erros que vêm se repetindo. Não se pode ficar apenas em projetos
pessoais, é preciso ter grandeza para vencer a batalha em pró da comunidade.
A decisão de uma liderança, que
poderá ser anunciada nos próximos dias, pode causar enormes prejuízos ao sistema
oposicionista e comprovará a tese da divisão da oposição bater cabeça em
“Terras de Canabrava”. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos, mas uma coisa é
certa: A divisão da oposição é algo visto quase como irreversível. Por Adalvo
Andrade no site Gazeta do Mell.
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