Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) avaliam que o modelo de
segurança pública adotado no Brasil é um dos fatores responsáveis pelo
crescimento e espalhamento do Primeiro Comando da Capital (PCC) para
todos os Estados do país, como em Sergipe. A classificação dos
pesquisadores dada sobre a influência do PCC no Estado é “alta” e há
indícios de que pelo menos 290 criminosos atuem aqui de dentro e fora
dos presídios.
Apontado como um dos Estados mais violentos do país segundo o Atlas da
Violência de 2018, Sergipe tem se tornado um território de facções
criminosas, fato que pode ser explicado pelo “boom” no número de
homicídios registrados nos últimos dez anos: um aumento de 121% segundo o
anuário.
Para os pesquisadores e autores do livro “A Guerra - Ascensão do PCC e o
Mundo do Crime no Brasil”, Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias, desde
que surgiu, em agosto de 1993, o PCC vem desafiando as autoridades de
segurança pública e pesquisadores do tema sobre as causas de seu
nascimento, de seu fortalecimento e o papel que exerce no mundo do crime
e na sociedade em geral. Do Jornal da Cidade
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