O
cenário é desolador. São mais de 60 mil hectares de lavouras perdidas
nos municípios de Adustina e Paripiranga, dois dos maiores produtores da
região Nordeste da Bahia. A perda na safra de milho chega a 95% da área
plantada e a 90% das lavouras de feijão. Os prejuízos ainda estão sendo
contabilizados e se ao menos parte das perdas deve ou não – e em que
medida – ser repassada ao longo da cadeia produtiva de alimentos até
chegar ao consumido final.
A
chuva tardia no início da colheita e a longa estiagem no período final
do cultivo fizeram ruir o sonho de mais de 4 mil agricultores. Eles
esperavam produzir mais de 3, 8 milhões de sacas de milho em 2018,
repetindo o feito do ano passado, quando colheram quase 250 mil
toneladas do cereal e mais de 210 mil sacas de feijão.
Paripiranga e
Adustina estão, atualmente, entre os 10 maiores produtores de milho da
Bahia. Junto com outros 13 municípios da região eles formam ainda a
maior área produtora de feijão de inverno do Estado. Costumam colher
entre agosto e novembro, período da entressafra nas outras regiões.
Disse o secretário de agricultura de Paripiranga, Mayk Pereira: “Nós fizemos uma estimativa junto com
a BahiaTer e com outros órgãos da região. São mais de R$ 50 milhões com
os investimentos diretos na agricultura de prejuizos. A quebra de safra prejudica a
todos. Toda a economia gira em torno disso. Perda imensa para o
comércio, para a feira local, para a geração de emprego”. Do Portal Paripiranguense
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