Uma jogada de mestre, pouco
recomendável, do prefeito de Fátima, Manoel Messias Vieira. É que ele foi
preso na Operação 13 de Maio e isso não mexeu com o seu ego. Pelo contrário,
populares chegam a dizer que ele fazia piada indicando os companheiros de
sela que choravam e tremiam ante os acontecimentos. Mais que isso, ao se
eleger prefeito de Fátima, o popular Sorria foi capaz de contratar os serviços
do advogado Ricardo Marcolin. Com esse contrato de consultoria, veio junto o que
Messias desejava: o ex-delegado da Polícia Federal, Dr. José Nogueira, o mesmo
que comandou a Operação 13 de Maio e autorizou a prisão de Sorria.
Apesar de
não ser uma ilegalidade, o fato de ter sido José Nogueira o comandante da
operação que desbaratou um dos maiores esquemas de corrupção da nossa região,
não será surpresa se o prefeito usar isso para passar ao eleitor a ideia de que
tudo terminará em pizza. Aliás, como não há ninguém ainda condenado, nem mesmo
preso, já há pessoas informando que a Operação 13 de Maio vai acabar como
tantas outras que não deram em nada nessa Bahia de todos os santos.
A
contratação do ex-delegado é um tapa na cara daqueles que acreditam na
instituição Polícia Federal. Está longe de ser algo ético. Pior que Sorria, que
contratou os serviços, foi o dr. José Nogueira aceitar a empreitada. Mesmo que
o advogado faça seu papel e ganhe seu dinheiro de forma honesta, o ato não foi
uma boa ideia. Quem conhece Sorria sabe que ele está usando isso para faturar
politicamente e, qualquer que seja a sentença final, se houver, ficará sempre a
desconfiança. Do Blog do Professor Landisvalth
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