"O último que sair apague a luz”. Foi nesse clima de
incerteza quanto ao futuro que funcionários da Cesta do Povo encerraram as
atividades da empresa nos municípios de Queimadas e Monte Santo no final da semana passada.
Funcionários da Cesta do Povo de Queimadas lamentaram o fim das atividades da
empresa, que funcionou até sábado, 20 de fevereiro 2016, além da falta de transparência
no processo.
A expectativa era de que 35 lojas da rede
de mercados mantida pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que se encontra em
processo de desestatização, fossem fechadas em várias regiões do estado. Outras
20 filiais já haviam encerrado as atividades desde o fim do ano passado, a
exemplo da Cesta do Povo de Cansanção, que teve o esvaziamento completo de suas
prateleiras em janeiro.
A Ebal será leiloada para a iniciativa privada pelo
governo do Estado. O leilão ocorrerá na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa), em março. A data ainda não foi divulgada. O preço mínimo divulgado
pelo Governo Baiano foi R$ 81 milhões.
Desde a criação da Ebal, há 40 anos, o
prejuízo acumulado foi de R$ 750 milhões, segundo informação divulgada pela própria
empresa. A Cesta do Povo tem 276 lojas no total, sendo 43 em Salvador e Região
Metropolitana, além das unidades em mais 229 municípios baianos. Apesar da
venda, a Ebal garante que os 2.800 funcionários não serão demitidos. Redação Notícias de Santaluz
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