As aldeias indígenas estão precisando de maior atenção do
governo federal, principalmente com relação ao atendimento no setor de saúde. A
reclamação foi feita pelo índio da etnia Kiriri da cidade de Banzaê, Lourival
de Jesus. Ele e a mulher Ana, ficaram uma semana em Feira de Santana expondo
artesanato no Mercado de Arte Popular.
“A situação não é tão boa, pois não somos bem acolhidos. Tem
um órgão que trabalha na saúde do indígena, mas é difícil, antes a gente
recebia remédio agora não recebemos mais. Já no setor de educação estamos bem,
temos uma escola estadual e os professores são todos indígenas. Os alunos
aprendem a falar a língua kiriri. A gente vem num resgaste para não perder
nossa cultura”, afirmou.
O índio Lourival de
Jesus, que no sábado, 6 de fevereiro 2016, retornou para a aldeia em Banzaê,
ficou muito satisfeito em ter tido a oportunidade de expor seu artesanato em
Feira de Santana. Ele agradeceu a direção da Artmap-Associação dos Artesãos do
Mercado de Arte Popular.
“O presidente da associação nos acolheu na casa dele com
comida, dormida, então foi muito bom. Trouxemos para vender brincos, pulseiras,
arco e flecha, colar, palito para cabelo, tem o cachimbo da paz, apitos.
Trouxemos de tudo um pouco. O que nós vendemos mais foram os brincos e os
palitos de prender o cabelo”, disse. Por Daniela Cardoso e Ney Silva do site
Acorda Cidade;
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