A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reuniu os presidentes de associações municipalista de todo o Brasil na manhã de segunda-feira (25), em videoconferência, para construir uma estratégia em defesa da não realização das eleições municipais neste ano e da coincidência dos mandatos em 2022, como medida de proteção à vida e a saúde da população brasileira diante da pandemia do coronavírus.
A entidade orientou que as associações reúnam as bancadas estaduais de deputados e senadores para ampliar o debate sobre as matérias dessa natureza que tramita no Congresso Nacional, a exemplo da PEC 19/2020 de unificação dos mandatos eletivos.
A União dos Municípios da Bahia (UPB) foi representada na reunião pelo seu vice-presidente, o prefeito de Juazeiro Paulo Bomfim, que reforçou o apoio da UPB à suspensão das eleições. "Nesse momento, o primeiro ponto é suspender a eleição e abrir o debate da inviabilidade de haver uma eleição em 2021 e outra em 2022, objetivamente é isso. A CNM pode contar com a Bahia para fazer o Congresso entender essa necessidade", afirmou Bomfim.
O presidente da CNM, Glademir Aroldi, apresentou um documento construído pela equipe técnica da CNM para embasar o argumento de suspensão das eleições. Entre os pontos abordados no texto estão o fato do Brasil ser considerado o epicentro do coronavírus na América Latina e a tendência de crescimento do número de casos até o final de 2020, como aponta estudos.
"Não há possibilidade de garantir a igualdade do voto. Em nome da democracia, pediremos ao Congresso um regramento provisório para a realização em tempo oportuno". Segundo Aroldi ,"a eventual realização [das eleições] ao final do ano impedirá uma transição de governo adequada". Do site CNM
Nenhum comentário:
Postar um comentário