Lá em Vila Rodrigues, município de Ribeira do Pombal, o cenário eleitoral está mais quente que sol de meio-dia no sertão. Na última eleição, o distrito, com suas seis urnas e um total de 1.934 eleitores, surpreendeu todo mundo ao dar uma virada que deixou até os mais entendidos de queixo caído. Em 2020, para a Prefeitura, Nay Grilo teve 196 votos a mais do que Erikson Silva. Edilson do Barrocão, da oposição, conseguiu o impossível: transformar o reduto de Zé Careca em seu próprio curral eleitoral. Agora, a pergunta que não quer calar é: será que ele consegue repetir a façanha? Naquela eleição, o povo de Vila Rodrigues decidiu arriscar, e Edilson levou a melhor, fazendo todo mundo coçar a cabeça, tentando entender o que tinha acontecido. Mas, como dizem por aí, “uma vez é sorte, duas é competência”. E é exatamente isso que o distrito quer descobrir: será que Edilson tem fôlego para manter o que conquistou ou foi tudo fogo de palha? O desafio de Edilson, no entanto, parece mais complicado desta vez. Há um claro favoritismo da situação, o que pode enfraquecer suas chances. As forças que antes estavam dispersas agora se organizam com mais estratégia e poder de fogo. Além disso, surge uma dúvida importante: Ronaldo Moura, que foi um grande apoiador de Edilson na última eleição, vai manter a mesma energia e empenho desta vez? O apoio de Moura foi crucial para o sucesso de Edilson, e qualquer mudança nessa dinâmica pode impactar significativamente o resultado. Enquanto isso, Rony de Zé Careca e Zé Valdo (que se elegeu suplente e hoje apoia Miranda), que também concorreram na época. Porém, e aqui está o grande detalhe, eles não foram os mais votados nas suas próprias comunidades. Isso significa que, mesmo levando a vitória geral, acabaram perdendo terreno justamente onde esperavam ter mais apoio. Esse cenário só aumenta a incerteza: será que eles vão conseguir reverter essa situação ou Edilson vai continuar a ganhar terreno em Vila Rodrigues? Miranda e Nego Ri, que sempre beliscam uns votos por ali, também estão de olho, prontos para morder um pedaço do eleitorado se Edilson vacilar. E o povo, que no passado mostrou que sabe virar o jogo, tá ali, na espreita, esperando a hora certa de fazer valer seu voto. Com a eleição se aproximando, Vila Rodrigues vive uma mistura de expectativa e mistério. A dúvida no ar é: Edilson vai conseguir manter o “couro grosso” contra o favoritismo da situação, ou o distrito vai mudar de lado de novo? A única certeza é que, no sertão, política é igual ao clima: pode mudar de uma hora pra outra, e quem não estiver preparado fica pra trás. Do diaadianordeste.com.br
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