Em Ribeira do Amparo, no Nordeste baiano, os ônibus chegam semanalmente, embora não haja rodoviária no local. E há, pelo menos, 665 novos habitantes. Isso representa 4,6% de aumento no município onde, de acordo com a última estimativa do IBGE, feita em 2017, vivem 14.276 pessoas. Não há na cidade um respirador, aparelho necessário em casos mais graves.
Dos 19 casos confirmados em Ribeira do Amparo, 12 foram importados, afirma o coordenador da Vigilância Sanitária, Dielson Tarcísio. “A hipótese é que as outras sete tenham decorrido dessas 12. Estamos fazendo busca ativa para descobrir. Quem chega de outras cidades é monitorado pela Vigilância (Sanitária) e, no oitavo dia, é testado", informa. O intervalo citado é o necessário para o corpo produzir os anticorpos que serão detectados no teste adotado.
Um trecho da BR-349 corta a vizinha Itapicuru, também no Nordeste do estado, na divisa com Sergipe. “É muito difícil controlar e também não temos como proibir que as pessoas voltem. Todos que saíram daqui foram embora em busca de uma vida melhor e agora estão retornando por causa de crise”, opina Wilmara Júnior, secretária de Saúde do município. Em 2017, o IBGE estimava 35.256 habitantes locais. Durante a pandemia, pelo menos 900 foram incluídos. Dos 52 casos confirmados da covid-19 em Itapicuru, 40 foram diagnosticados em pessoas egressas do novo fluxo populacional. Do Correio da Bahia
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