Um clima de temor se instalou na zona rural do município de Tucano nas últimas semanas. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA condenou a Associação da comunidade de Pedra Grande do Cortume a pagar multa de R$ 10 mil. A Associação também foi condenada a parar as atividades, uma vez que eles estariam poluindo o rio Itapicuru Mirin e utilizando raízes nativas (casca de Angico) no processo de tratamento do couro. O tratamento do couro no rio ocorre há décadas e, por este motivo, a comunidade não tem as licenças ambientais necessárias para exploração da atividade. O couro curtido em Pedra Grande é fonte de renda para 383 famílias locais, além de empresários de médio porte.
Este produto é vendido para produtores artesanais de Tracupá, Quixaba, Caldas do Jorro, Tiririca, Kaipé, Gameleira, Varginha e Crenguenhem, ambos na zona rural de Tucano. São mais de 1000 famílias tucanenses que dependem deste comércio. Nesta terça-feira (04), haverá uma reunião entre as Associações envolvidas, o Ministério Público e o INEMA para discutir o caso.
“O promotor e o INEMA já disseram que querem o fechamento do cortume. Eles virão para dizer o dia. Precisamos de prazo e apoio. Estamos com muito medo porque ficaremos sem a matéria-prima para nosso trabalho“, disse Amir Rogério, um produtor em Tracupá que emprega 06 pessoas. A Prefeitura Municipal de Tucano não se manifestou até o momento sobre o tema. Do A Voz do Campo
“O promotor e o INEMA já disseram que querem o fechamento do cortume. Eles virão para dizer o dia. Precisamos de prazo e apoio. Estamos com muito medo porque ficaremos sem a matéria-prima para nosso trabalho“, disse Amir Rogério, um produtor em Tracupá que emprega 06 pessoas. A Prefeitura Municipal de Tucano não se manifestou até o momento sobre o tema. Do A Voz do Campo
Nenhum comentário:
Postar um comentário