Municípios do interior da Bahia temem uma espécie de “apagão médico” com a saída de cubanos do Programa Mais Médicos, de acordo com reportagem da Folha de São Paulo de quinta-feira, 15 de novembro 2018. O município de Uauá, no sertão baiano, que tem 8 cubanos entre os 10 médicos que atendem no município. Tucano conta com 10 médicos cubanos. Pior situação fica o município de Euclides da Cunha que tem 17 médicos cubanos atendendo a população do município. Heliópolis e Paripiranga não tem nenhum médico cubano no seu quadro.
O prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro, diz que não tem o que fazer a não ser esperar qual a solução o governo federal vai encontrar para a substituição destes médicos, para depois estudar que decisão tomar para não deixar a população desassistida. Por estarem localizados em regiões isoladas e distantes dos grandes centros, os municípios têm dificuldades de contratar médicos brasileiros.
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro (PSD), mostrou preocupação ao comentar a saída dos médicos cubanos do Programa Mais Médicos. Nos municípios da Bahia, atuam 846 médicos vindos de Cuba, em cerca de 300 municípios. Os 10 municípios baianos onde só médicos cubanos trabalham na assistência básica e que perderão 100% dos profissionais são: Apuarema (3), Central (6) Correntina (8), Itagibá (3), Lafaiete Coutinho (2), Lajedão (2), Nova Itarana (3), Nova Soure (5), Palmeiras (4) e Pedro Alexandre (6). Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM.
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