Sem dinheiro nos cofres e com
dificuldade para quitar a folha de pagamento dos funcionários, 75% das
prefeituras baianas decidiram demitir trabalhadores para fechar as contas no
final do ano. A dois meses de acabar o ano de 2017 e sem previsão de aumento
da receita, além das dispensas de trabalhadores, pelo menos 50% dos prefeitos
não devem conseguir pagar o 13º integralmente, segundo estimativa da União dos
Municípios da Bahia (UPB).
As exonerações de trabalhadores
começaram em agosto, quando os gestores perceberam as dificuldades para fechar
as contas e pagar os salários. Além disso, os prefeitos também temem
ultrapassar o limite constitucional de gastos com pessoal – 54% da receita
total -, principal fator que leva à rejeição das contas pelo Tribunal de Contas
dos Municípios (TCM).
Em Euclides da Cunha, foram 100 postos cortados em setembro e mais 50 devem sair em novembro, segundo o prefeito Luciano Pinheiro (PDT). “Estamos fazendo um esforço diário e acredito que vamos fechar 2017 com dificuldade, mas dentro dos índices constitucionais”, diz.
Em
Ribeira do Pombal, as contas estão em dia. Mesmo com as dificuldades
enfrentadas, o prefeito Ricardo Maia (PSD) diz que tem conseguido manter o
funcionamento dos serviços essenciais e ainda fazer investimentos em obras para
a cidade, a exemplo da construção de escolas e manutenção e pavimentação de
vias públicas. Além
disso, o gestor diz que a prefeitura mantém dinheiro em caixa para
investimentos e emergências. “Tivemos que planejar muito bem, com uma gestão
técnica e buscando a eficiência”, afirma Ricardo Maia. Do Correio 24 Horas.
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