No dia 27 de outubro 2017, Givaldo Rosa Lima, de 45
anos, pai de três filhas, foi covardemente assassinado com um tiro na porta da
sua residência durante um assalto no distrito do Creguenhem, em Tucano. Segundo
informações, ladrões atiraram porque celular de Givaldo não era moderno. O caso
chocou a população e comoveu amigos, que lamentaram o episódio e prestaram
diversas homenagens.
Na sexta-feira, 03 de novembro 2017, uma semana
depois do crime, moradores do Creguenhem, cansados da onda de violência que
assola o município, realizaram uma passeata pelo centro da cidade.
Jucy Andrade, também mãe de três filhas e uma das
organizadoras do protesto, clamava, enquanto caminhava de frente ao carro de
som, por mais segurança e fim do descaso por parte do governo municipal. “Isto
poderia ter acontecido comigo!”
E dirigindo-se ao prefeito da cidade, ela
desabafou. “Precisamos de mais segurança, mais saúde. Não temos dinheiro pra
pagar segurança como o senhor. Não temos dinheiro para convênio médico. Nossa
única saída é o SUS. Mas como? Se até no dia em que o Givaldo precisou de
atendimento, o hospital Mariana Penedo não possuía um cirurgião, não tinha
equipamento para um atendimento adequado, que até poderia ter salvo a vida
dele”, protestou.
Com diversos cartazes nas nãos, a população clamava
por justiça, paz e menos sangue. A manifestação seguiu pelas principais
avenidas da cidade e terminou na porta da Prefeitura, onde os moradores
reivindicaram uma reunião com o prefeito Luiz Sérgio.
Segundo moradores, na noite do crime o hospital da
cidade não estava em condições de prestar atendimento a Givaldo, que teve que
ser conduzido para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, mas
já era tarde demais. Do Resenha Local, Com informações de Antonio Ilton
Nenhum comentário:
Postar um comentário