terça-feira, 16 de julho de 2019

NOTA PÚBLICA PREFEITO DE RIBEIRA DO AMPARO


Ao final de 2018, para criar dificuldades para a Administração, assim atingindo a população amparense, a oposição resolveu reduzir de R$ 56,6 milhões para R$ 35 milhões o valor total do orçamento do ano de 2019,proposto pela Prefeitura, alegando que a previsão orçamentária estaria errada. Não estava errada! E a prova está aí, já que com pouco mais de 06 meses do ano, já não há mais saldo no orçamento para os pagamentos dos 40% da educação que hoje é 25%.

Esses 40% da educação se destinam ao pagamento dos funcionários de apoio ao magistério, tais como merendeiras, secretárias escolares, zeladores, auxiliares de serviços que trabalham nas escolas e serve ainda para a construção e reforma de escolas e aquisição de carteiras escolares, equipamentos e outros móveis.

O que os Vereadores da oposição fizeram: 1) Retiraram do orçamento o valor do precatório do antigo FUNDEF, gerando o desrespeito a um acordo(TAC) e ao Plano de Aplicação dos Recursos, impedindo que esse saldo fosse aplicado em favor dos nossos alunos e dos servidores do Município, por falta de saldo orçamentário;

2) Ao mesmo tempo, criaram despesas de investimento sem suporte para mantê-las, pois as emendas são de implantação, mas com a redução do orçamento, não apontaram de onde virão os recursos para executá-las;

3) Para que a Prefeitura possa realizar investimentos em obras e equipamentos para as escolas e saúde, teria que utilizar recursos da receita corrente, os quais deveriam ser destinados a realização de poços, estradas, pagamento de energia elétrica, manutenção das máquinas, entre outros;

4) Para sufocar ainda mais a Prefeitura, eles suprimiram o artigo 5º do Projeto de Lei Orçamentária, que tratava dos ajustes do orçamento durante a execução, além de impossibilitar a utilização desses recursos decorrentes de  superávit ou de excesso de arrecadação.

Para facilitar a compreensão, o Município poderá ter dinheiro em conta mas não poderá realizar a despesa, pois o superávit significa que o Município termina o ano com dinheiro em caixa, mas não poderá usar no ano seguinte, se a Câmara não autorizar. O excesso de arrecadação é quando a Prefeitura  recebe um valor maior do que o que esperava receber, mas também não poderá gastar esse recurso na prestação de serviços ou obras, do ano atual, em favor da população, porque a oposição não permitiu. Já a suplementação orçamentária se dá quando a Prefeitura necessita fazer qualquer pequeno ajuste na  Lei Orçamentária para executar alguma despesa, o que também foi impedido. Em suma, as emendas criadas pela oposição visaram paralisar a gestão atingindo em cheio a população

Para evitar que servidores e a população fossem prejudicadas, rejeitamos essas emendas criadas pelos vereadores da oposição, por meio do veto, o que fez com que passássemos a governar com o valor de 1/12 avos do orçamento para cada mês. Hoje vivemos a situação em que temos dinheiro do precatório e não podemos gastar. Entram outras receitas para pagamento das despesas do FUNDEB 40% e também não poderemos aplicar ou pagar funcionários de apoio ao magistério porque a oposição cortou a maior parte do orçamento previsto para 2019.

Fomos então obrigados a ingressar na Justiça para que a população e os funcionários recebam o que tem direito e não podemos pedir suplementação  do orçamento porque a Lei orçamentária 2019 não existe. Aguardamos um pronunciamento da Justiça, pois não é justo que uma Administração honesta e que deseja trabalhar, seja atrapalhada por uma oposição que deveria estar a favor do povo, mas que ao invés de aprovar e fiscalizar como a Prefeitura gastaria o dinheiro público, preferiu fazer a política olhando para as eleições e em prejuízo para a população e para os servidores públicos. A população precisa saber dos fatos. Atenciosamente, José Germano Soares de Santana - Prefeito municipal

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