segunda-feira, 17 de abril de 2017

GESTOR FAZ DEFESA ORAL PRESTAÇÃO DE CONTAS


“Minhas contas dos anos 2013 e 2014 foram aprovadas e creio que as razões que rejeitou 2015 serão compreendidas, pois não houve má fé”, desabafou Adriano Araújo (PT), prefeito de Teofilândia.  O gestor afirmou que antes de serem colocadas em julgamento as contas de 2015, o TCM lhe permitiu fazer uma defesa oral e falou o quanto era difícil para ele está ali como cidadão comum, que já não conta com motorista, nem secretária e sem a estrutura oficial que eu podia contar no exercício do cargo. 

Durante cinco minutos falou das dificuldades para exercer o cargo de prefeito, ficando espremido entre o cumprir as leis e as gritantes necessidades de uma população que batia em sua porta logo cedo, recorria ao gabinete ou buscava ajuda em qualquer recanto da cidade onde o encontrasse. 

“Todos ao ver o prefeito parecem que estão vendo um Deus todo poderoso, com capacidade para resolver todos os problemas. Tenho certeza que o legislador elabora leis com objetivo de salvaguardar os interesses coletivos, mas as faz sempre no conforto dos gabinetes e o prefeito busca cumpri-las em meio à aridez da realidade”, externou Adriano Araújo ao colegiado de conselheiros.
Professor Adriano, como é conhecido, contou que apelou para os conselheiros para considerar os esforços que fez para atender às leis e muitas vezes ao dilema de ter que escolher entre ações para se preservar enquanto gestor ou tomar medidas para favorecer a população e citou o exemplo da preocupação com o índice de pessoal na abertura de mais um PSF e verificava as implicações de ter contratar mais pessoas e correr o risco com as contas em aumentar o numero de médicos como urologista por causa do alto índice de casos relacionados à próstata. 

“Apresentei aos Conselheiros do TCM um dos pontos que norteia as conversas entre prefeitos baianos  e falei dos programas federais e estaduais, onde muitas vezes, por já ter havido uma publicação nos meios de comunicação,  somos praticamente forçados a aderir, por causa da pressão da população, cabendo ao município os custeios que sempre implicam ter que contratar servidores, resultando com isto um aumento das despesas de pessoal”, continuou.

Continuando a relatar sua defesa no TCM, Adriano Araújo pode provar das páginas elaboradas pelos técnicos daquele Tribunal daquela casa que não nenhum ato de desonestidade com o erário público, apenas inconformidade com as leis que chamou de “frias” ou de ordem estritamente técnica, mas não a falta de uma prestação de contas de um recurso aplicado.

No final, Adriano chamou atenção a respeito o ano de 2015, quando já vivenciava uma seca e a crise que até atravessava o país e abdicou concorrer à reeleição para não colocar em risco as finanças do município, pois, segundo ele, no cargo de prefeito as pressões por parte do grupo político do qual faz parte são grandes para a utilização da máquina pública a serviço do candidato ou do grupo. Do Calila Notícias

Pauta para a 29ª Sessão Ordinária, 29 de março 2017. Relator - Cons. MÁRIO NEGROMONTE. Processo nº 02443e16 - Pedido de Reconsideração referente às contas da Prefeitura Municipal de TEOFILÂNDIA, exercício de 2015. Interessado: Sr. Adriano de Araújo. Última Decisão do TCM: Rejeitado. Pesquisa Joilson Costa, Rádio Pombal FM, no site do TCM.

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