Dos 56 partidos em formação no País, só dois constituíram
processo e devem ser julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até
outubro, quando vence o prazo para que as legendas possam disputar eleições em
2018. São eles o Partido da Igualdade (ID), que defende a causa de pessoas com
deficiência física, e o Muda Brasil (MB), que é uma linha auxiliar do PR, e
cujo processo está mais adiantado.
Se conseguirem o registro, as legendas dividirão com as já
existentes o equivalente a 5% do Fundo Partidário. Além disso, poderão receber
deputados federais, que levariam com eles o tempo de TV no horário eleitoral
gratuito equivalente aos votos recebidos por esses parlamentares.
A mais recente legenda criada no País foi o Partido da
Mulher Brasileira (PMB), em 2015. A sigla atraiu 22 deputados, que levaram com
eles o tempo de TV e recursos do Fundo Partidário. Pouco depois, porém, houve
uma debandada e hoje apenas um parlamentar permanece na legenda. O partido, no
entanto, entrou na eleição de 2016 com o "patrimônio" de 22
parlamentares. Esta movimentação chamou a atenção do TSE, que bloqueou os
benefícios do PMB. Por Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho | Estadão Conteúdo
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