domingo, 9 de fevereiro de 2020

MILICIANO ESTAVA ESCONDIDO EM ESPLANADA

Um ex-policial militar, suspeito de ter envolvimento na morte da vereadora carioca Marielle Franco, foi morto durante uma ação da polícia na cidade de Esplanada. Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como capitão Adriano, foi morto na manhã de domingo (9). Ele é acusado de liderar uma das maiores milícias do Rio de Janeiro, o Escritório do Crime, e estava foragido desde janeiro de 2019. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Adriano começou a ser monitorado por equipes de inteligência da SSP após a informação de que ele teria buscado esconderijo na Bahia. Ele foi encontrado em um imóvel na zona rural de Esplanada. 

Ainda segundo a SSP, Adriano resistiu à abordagem e disparou contra os policiais. Houve troca de tiros e ele acabou sendo ferido. Ele teria sido levado para um hospital da região, mas não resistiu. O capitão estava escondido no sítio do vereador do PSL Gilsinho da Dedé. Segundo o vereador, ele foi surpreendido ao saber que o miliciano estava em seu sítio, nega conhecer o ex-PM e disse que o terreno deve ter sido invadido. Disse ainda que a propriedade não tem caseiro e é cercada de arame. 

A polícia baiana encontrou no imóvel usado pelo suspeito para se esconder, 13 celulares. Além dos aparelhos, as equipes encontraram ainda uma pistola, um revólver e duas espingardas. O miliciano ligou na quarta-feira para seu advogado dizendo ter certeza que estavam tramando a sua morte. "Ele sabia de muita coisas", diz advogado, "foi queima de arquivo" A viúva confirmou a certeza do marido. Nas redes sociais só se comenta  em queima de arquivo, pela sua ligação com a família do Presidente Bolsonaro. O vereador em questão é irmão do deputado estadual baiano Alex Lima e disse ser do PSL antes do atual presidente se filiar ao partido e que votou em Haddad nas eleições presidencial.

Quem é Adriano? - Ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, Adriano comandava o Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel. Segundo informações do Uol, há suspeitas de que membros do Escritório tenham participação na morte de Marielle. Pesquisa do Joilson Costa, Rádio Pombal FM 

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