É impossível contar a história de Ribeira do Pombal sem confundi-la com a de José Domingues Brito Silva, ou, para todos, Ferreira Brito. Ele nasceu no dia 2 de junho de 1915, em Ribeira do Amparo – Ba. Era filho de José Domingues da Silva Neto, um sergipano de Estância, e de Maria Ferreira de Brito Rabelo (Dona Iaiá). Ferreira Brito casou com sua prima Evência de Oliveira Brito.
Ferreira Brito foi marcado por duas faces bem nítidas na vida dele: como empresário e como político. Sua escolaridade era primária, mas tinha tino para o negócio. Na cidade da Ribeira fundou um armazém de secos e molhados e evoluiu para uma loja de tecidos. Seu comércio cresce quando vai morar em Ribeira do Pombal. Lá funda a Junta Comercial, virou representante da GM/Chevrolet para Bahia e Sergipe e foi representante do Banco do Brasil por décadas.
Ao lado da carreira de sucesso como empresário, se elege vereador de Pombal em 1936, em plena Era Vargas. No ano seguinte é convidado pelo interventor da Bahia, o Antônio Garcia de Medeiros, para ser prefeito de Ribeira do Pombal. Ele não aceitou. Em 1947 assume o mandato de 1º prefeito eleito de Ribeira do Pombal. Repete o feito por mais 3 vezes: 1954, 1962 e 1972. Até hoje a cidade conserva as marcas de suas administrações: Colégio Evência Brito, ruas e avenidas largas, sistema de abastecimento de água por canalização, Praça dos esportes, Escola Agrotécnica e outros.
Enquanto militava na política, sofria dissabores. Evência Brito, sua esposa, falece. Casa-se depois com Maria do Carmo Miranda Passos, que também vem a falecer em 1983. Um ano antes, Ferreira Brito, aos 67 anos, perde uma eleição para prefeito. Seu filho Renato Brito era o seu candidato a vice. Os vencedores foram Pedro Rodrigues e Nilson Brito. Certamente disputaria outra eleição, mas, em 23 de junho de 1985, logos após completar 69 anos, um infarto fulminante o levou para sempre. Por Landisvalth Lima no site Contra Prosa.
Ferreira Brito, um exemplo a ser seguido!
ResponderExcluir