quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

REUNIÃO PROFESSORES DE RIBEIRA DO AMPARO


ATA DA  ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA. Aos trinta dias do mês de janeiro de dois mil e dezenove iniciou a assembleia geral extraordinária solicitada pela categoria dos professores na sede do Sindicato – SISPRA  (Sindicato dos servidores públicos de Ribeira do Amparo), localizado a rua senhor do Bonfim. A reunião foi iniciada as nove horas e quinze minutos da manhã, com o quórum suficiente exigido pelo estatuto do SISPRA. A servidora e professora Verbena confirmou a listagem dos presentes. O presidente Alan conferiu o quórum para abertura da sessão. Proferiu texto bíblico para abertura da mesma. Em seguida, fez a leitura do edital de convocação nº 002/2019 e passou a palavra a servidora Verbena  que agradeceu a presença de todos. Relatou sobre as reuniões realizadas entre a categoria e a secretaria de educação do município, justificando a realização da assembleia para debate somente entre a categoria, com a análise dos dados disponíveis no TCM/Ba, fornecidos pela gestão.  

Convidou um Contador, Sr. William, para apresentação da compilação e analise das informações, por meio de exposição através de projetor. O sr. William comenta que todos os dados foram coletados no TCM e passa expor. Explica que buscou separar somente as informações relativas aos professores. Apresentou a título de ilustração a folha de educação, mês de setembro/2018 verificou que em 09/2018 o município arrecadou R$ 3.377.932,62 e arrecadou mais de R$ 9.000.000,00.apresenta relatório do controle interno da prefeitura que indica a diminuição doindice de pessoal. Relata que comparando maio e  setembro de 2018 houve redução nas despesas com pessoal e aumento em despesas diversas. Relata, ainda, que houve pagamentos com recursos do precatório em mais de R$ 2.000.000,00. Verbena pede a palavra e esclarece que o valor do gasto com precatório refere-se ate setembro de 2018. Questiona o motivo da prefeitura já teria utilizado o precatório para pagamento de salários em 2018 e deixa atualmente de pagar a categoria. Questiona o valor da locação de veículos, pagos com recursos do precatório, uma vez que foram adquiridos diversos veículos com estes valores, no final da gestão passada. Sr. William retoma a apresentação demonstrando processo de pagamento, a título de ilustração, no valor de aproximadamente R$ 531.000,00 com recursos do FUNDEB 60%, e apresentou o nome dos servidores respectivos, os quais fazem parte do FUNDEB 40%, evidenciando desvio nos recursos destinados aos docentes. Apresentou aditivo do contrato de transporte com acréscimo de 8,4% do valor contratado, passando de R$ 983.664,00 para R$ 1.112.28,80. Assim, questiona o momento de grave crise com os aumentos contratuais e gastos com outras despesas. 

Verbena explica que a categoria entende o momento difícil, mas a administração tem que enxugar suas despesas e apresentar com transparência as informações.  Esclarece que a Secretaria Municipal de Educação informou que se não houvesse a redução da carga horaria e dos vencimentos não haveria solução. Foi proposta a assembleia sobre a possibilidade de não reiniciar as atividades do ano letivo enquanto não fosse apresentado ao professor proposta com redução dos gastos com a educação e a regularização da mora salarial. O presidente Alan fala que é necessário constar em edital a possibilidade de paralisação. O Vice Presidente da SIPRA, Jose Roberto, afirma que o plano de carreira apresentado é um verdadeiro “plano da morte” e que a gestão busca com o atraso salarial obrigar a categoria a aceita-lo. O Presidente do SISPRA retoma palavra advertindo que toda a paralisação deve ser convocada com fito exclusivo para evitar problemas futuros. Afirma que o sindicato já vem alertando que o recurso do FUNDEB não paga somente professores. Passada a palavra ao Sr. William, este apresenta relatório interno da controladoria do município  que confessa que o município pagou 77%  dos valores do FUNDEB aos professores. Apresenta o gasto de 25,33% com educação no que se refere ao MDE. 

Verbena solicita a formação de uma comissão para formular requerimento ao sindicato. Apresenta os nomes de verbena, Ana Clecia e Vera Lucia que foi aprovado pelos presentes.  Fez a leitura do requerimento que foi protocolado logo após  com o pedido de destituição do Presidente do SISPRA por não obedecer dispositivos do estatuto, com pedido de suspensão provisória até o termino do procedimento, o qual foi aprovado por maioria dos presentes. Foi passada a palavra ao Presidente da Câmara de vereadores, Sr. Romário, que informou que a casa legislativa com o apoio da bancada de oposição não deixará aprovar qualquer projeto de lei que retire os direitos dos professores. Relata que o TCM é um órgão técnico que orienta os gestores a não pagarem salario com recursos de precatório, porém que esta vedação não é absoluta e que depende das gestão demonstrar e justificar sua utilização. Aduziu que tem conhecimento de gastos desarrazoados pela atual gestão e se põe a disposição da categoria e do sindicato. 

Passou a palavra ao vereador e professor Edson que se colocou a disposição dos servidores e parabeniza a presença de todos e destaca a grande participação da categoria na assembleia. A assembleia registra que concorda com a paralisação dos docentes. Verbena agradece a participação e convoca a todos para participar da assembleia designada para amanha dia 31/01/2019. Passou a apalavra a professora Ana Cristina Macedo que deixou claro que busca tutelar os direitos da categoria ante o momento difícil por que passa, fala sobre o descontentamento com certas atitudes do Presidente do SISPRA. O Professor Jose Roberto retoma a palavra comunicando que retoma ao grupo do waths app do SISPRA e pede que os professores retornem. Argumenta que deve se preparar para assembleia amanha e alerta que a categoria não deve se preocupar apenas com o atraso salarial e também com o plano de carreira, agradecendo a presença de todos. Marivania toma a palavra alertando que para a aprovação do plano  necessário passar pela aprovação da casa legislativa e pede que os vereadores presentes não permitam. Alan pede a palavra e diz que a deliberação é nula de pleno direito pois afronta as regras estatutárias. Argumenta que não crê que o Município passe dados mentirosos e que na assembleia marcada para amanha, o ente apresentará as justificativas. Afirma que o Município não possui condições de pagar os salários hoje. Assevera que o oficio de paralisação deve ser encaminhado pela comissão. Agradece a presença de todos  e confia na busca por uma melhor solução para resolver a grave situação que passa a categoria. Nada mais havendo foi encerrada a assembléia. Por Secretária do Sispra

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