O vereador de Madre de Deus, Anselmo Duarte Ambrozi
da Silva, mais conhecido como Anselmo Filho de Begu (DEM), foi acusado pelo
Ministério Público Estadual de improbidade administrativa por enriquecimento
ilícito, prejuízo aos cofres públicos e por violar os princípios da
Administração Pública. Em ação civil pública ajuizada na terça-feira (15), os
promotores de Justiça Adriano Assis, Rita Tourinho e Célia Boaventura pedem à
Justiça o afastamento liminar do parlamentar. Segundo a ação, Anselmo Duarte nomeou
dois funcionários fantasmas em cargos comissionados de assessores no seu
gabinete, que na verdade trabalhavam como empregados domésticos em sua
residência.
O total de recursos públicos utilizados indevidamente, sem
correções monetárias, é de aproximadamente R$ 106,4 mil, correspondente ao
pagamento dos proventos dos cargos comissionados no período entre 2011 e 2018.
Os promotores destacaram que a irregularidade foi admitida pelo próprio
vereador em gravação em vídeo. Conforme a ação, Anselmo afirmou que “aonde
é que está que esta pessoa, que está na minha casa (referindo-se aos
comissionados), também não possa fazer o trabalho doméstico da minha casa? Quem
disse que não pode?”. Os promotores afirmaram na ação que o vereador “nomeou
seus empregados domésticos como assessores de seu gabinete de modo a não arcar
com as custas salariais”. Da ASCOM MP Bahia
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